segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
De mim não abro mão
Abrir mão do meu maior desejo
Não desejo
Mas preciso
Será certo?
Sinto que é esse o caminho da minha libertação
Embora não queira...
Tenho medo de não ser inteira
De abandonar metade de mim
Abrir mão do meu maior desejo?
Não me vejo
Não desejo
Será que preciso?
Será isso libertação?
Me libertar do que é meu
É abandonar meu próprio eu
Abrir mão do meu maior desejo?
Não... Não...
Isso seria me despersonificar!
Não preciso me libertar,
Preciso me assumir!
Assumir que desejo!
Assumir que sou eu!
E que de mim, não...
Não abro mão!
Dilema diante do Espelho
Somos um novo ser a cada dia
Melhor ou pior?
Podemos escolher
É espantoso, mas também enriquecedor não se reconhecer
Forra o espelho,
troca a moldura
Limpa com flanela
Esconda ou pendura...
Nada adianta, o dilema continua
És novo meu amigo!
És novo a cada dia!
Aproveita o choro e chora, aproveita o riso e ria...
Seja tudo nessa grande aventura que é a vida...
Mas permita a Deus ser seu guia...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Erosão
Sob o embalo do seu Tum-tum
Quero um abraço
que acabe com a procura
Um abraço onde eu tenha paz
e me sinta segura
Quero um abraço de eternidade
Um abraço que complete o meu eu/metade
Um abraço entre braços
Com peito que faz Tum-tum
Quero um abraço daqueles braços
Que não são meros “mais um” ...
Meu lugar
Minha Canaã
Destino de uma vida
Caminho traçado por Deus...
Quero os braços
daquele que só quer os meus
Quero encostar minha cabeça num peito aberto e nu
e adormecer sonhando
sob o embalo do seu Tum-tum...
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